quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O Menino Fantasma


As ruas estão vazias.
Dentro dele está morno.
Suas mãos estão tremendo.
Eles trancaram a porta.
Uma voz está chamando.
Pedindo para entrar.
Tudo que ele queria era um brinquedo.
Tudo que ele precisava era um coração gentil,
Para guiá-lo pela escuridão quando seus sonhos estão descontrolados.
O menino fantasma.
O seu fogo não está queimando E suas luzes se apagaram.
Jantar de uma grande família.
A dor imensa.
Os olhos dele estão faiscando no seu rosto congelado.
Chamado de um anjo pedindo para entrar.
Tudo que ele queria era ser visto.
Tudo que ele precisava era um coração verdadeiro, para guiá-lo pela escuridão quando não há mais lugar algum para cair.
O menino fantasma.
Os olhos dele estão queimando.
As luzes se apagaram
Mas o sonho continua.
Acorde, acorde!
Há um anjo de luz no escuro.
Olhe, olhe!
É um garoto morto amedrontado
Com tanto ódio e sonhos tão ruins.
Ele poderia ter sido visto. O brinquedo é a chave, mas ninguém percebeu, ninguém se importou.
Tudo que ele queria era um toque de carinho.
Tudo que ele precisava era alguém generoso. para guiá-lo pela escuridão
O menino fantasma.
Desesperado, solitário, debilitado, desolado.
Quando não há mais lugar algum para cair, nenhum lugar para se esconder.
O silêncio está machucando.
Dentro está frio. Dormir ou morrer?
Nenhum lugar para ir, nenhum lugar para se esconder.
A luz dele se apagou.
Diego Santana

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