terça-feira, 28 de abril de 2009

Ultima Odisséia


Aqui, onde os sonhos do Éden aguardam,
Os rios correm vagamente.
Em seus vales eles estão hibernando.

Existe mistérios a se revelar.
Pela clareza, eu posso sentir.
E uma ilha, sobre a névoa,
Aparece diante de meus olhos.
Eu estou solitário, procurando coisas na areia.
E alguém fala meu nome lá de longe.

As ruínas de ontem desaparecerão.
Eu chegarei para as fontes de luz.
Como todos nós procuramos nosso novo hemisfério.
Eu estou ansioso para sentir.

Sinta seus sonhos, não atire-os ao ar.

Mito antigo, Mares Elísios do tempo.
As pedras da sabedoria brilham mais uma vez.
O luar esconde a rima nos longos dias antes deixados, mil anos atrás.
A odisséia foi em nossos sonhos.
Arcano nós exploraremos.

Aqui eu posso sentir a chama interior.
Poderia esquecer o que nos tornamos
E as falsas miragens não me enganarão mais.

Eu estou enfrentando incontáveis sombras no desespero.
Mas eu não os seguirei até o calmo lado sombrio da luz.

Espinhos de rosa que eu sinto, segredo sobre o selo.
Ouço a batida do sino, me traga sobre o seu feitiço.

Veja os mistérios no crepúsculo.
Eles estão se tornando, de trevas, em em luz.

Dentre o infinito,
Aqui, onde os sonhos do Éden estão próximos.
Levando para uma esfera distante,
Para os Mares Elísios do tempo, nós viajamos.
Eu estou ansioso para o infinito.

Essa noite, essa jornada sela minha sorte.
Muito além do portal aberto para os locais secretos nunca vistos antes.
Para essa última odisséia.

Diego Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário