quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Jornada


Não esqueça os ecos do tempo.
Não se arrependa de perder a cabeça.
Nos meus sonhos eu estou procurando
Através das areias do deserto, por você.
A lua em forma de cimitarra está me guiando para perto de você.

Minha interminável viagem,
Imensidão da imensidão.
Eu viajei de longe
No vento suave de uma doce brisa,
Como um perfume no ar.
Esplendor de mil sóis brilharam glória no meu caminho.
Nenhum amor mais puro ou raiva mais feroz.

Então devo retornar para seguir as sombras das minhas buscas?
Meus passos ecoarão ali de areia para pedra.
Nunca deixarei minhas pálpebras fecharem em lugares vazios.
Meus sonhos irão preencher o vazio com histórias desconhecidas.
Conhecerão o poderoso infinito obscurecer do horizonte distante.
A estrada sussurrada que eu tomarei nunca terá curvas sozinha.
E o vento retornará minha história à sua promessa.
Ou irá minha história perseguir até o final?

Oh! Vento, carregue minha oração de amor ao meu sonho mais bonito.
Meu dever na vida é encontrar a pureza, mesmo se eu viver a minha vida viajando por caminhos desconhecidos.

Melodias não pronunciadas
Escorrendo do lótus do meu coração.
Terminando onde começamos.
Promessas que não foram quebradas,
Prometendo um fogo sem fim.
Um amor além do desejo.

Diego Santana

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